As últimas décadas do século XX foram testemunhas da defesa enfática
de duas teses: o fim da classe operária e o fim do socialismo.
Sem dúvida a recomposição do aparelho produtivo do capitalismo,
iniciada no pós-Segunda Mundial, alterou significativamente o perfil da
classe operária. O aumento da composição orgânica do capital, com o
crescente aporte de capital constante (máquinas, equipamentos,
matéria-prima) em detrimento do capital variável (força de trabalho) tem
diminuído o emprego formal, criado formas diversas de informalidade e
aumentado o chamado setor de serviços. Assim aumentou em termos
absolutos a classe operária ativa e empregada e também
significativamente o número de desempregados.
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