A CRISE DO CAPITAL E O FIM DA HEGEMONIA MUNDIAL DOS EUA
"...O mundo inteiro começa a assistir à queda do Império dos EUA, que por cerca de 6 décadas seguidas exerceu a hegemonia do sistema capitalista, sendo que, nas últimas duas, com a quedadaex-URSS, tornou-se a maior potência mundial configurandoo que se denominou de unipolaridademundial. Sem dúvida, parece paradoxal tal acontecimento justamente quando desaparece a única força que contrapunha sua hegemonia com relativo poder econômico, políticoe militar, conduzindo a cosmovisão socialista a uma crise ideológica sem precedentes. Mas, para a perplexidade dos protagonistas e antagonistas do sistema capitalista, a quedada URSS representou, em termos alegóricos, a “abertura da caixa de pandora liberando todas as maldades” do sistema que voltam-se contra ele mesmo. Desdeentão, assistiu-se ao retornodas crises cíclicas docapital, revelando sua natureza estrutural e geral; assistiu-se também ao retornoda corrida neocolonial e armamentista, revelando uma nova crise dehegemoniamundial; e por último, a degenerescência de todos os paradigmas morais e teóricos do sistema, revelando-se uma crise ideológica. Quem tem acompanhado a nova manifestaçãoda crise geral docapitalem suas dimensões econômicas, sociais e políticas, tendo por epicentro basilar os EUA, voltou a conviver com o fantasma da crise iniciadaem 1929: o crash financeiro, o suicídio, a depressãoeconômica, o desemprego, a fome, a corrupção, o fascismoe a guerra mundial. Diante deste fato, o problema que se impõe a todos que sofrem a opressãoou contestam ocapitalismo é QUE FAZER?..."