A equação das relações políticas, econômicas e sociais que explicam a
complexidade deste processo está na dialética das relações globais,
regionais e nacionais a que chegou o sistema do capital em sua crise
orgânica, exigindo o retorno à guerra convencional fundada na
geopolítica traçada pelo Pentágono desde o ataque de 11 de Setembro de
2001, cujos eixos estratégicos são: o monopólio da tecnologia nuclear
(hegemonia militar e científico técnica), o monopólio das fontes de
matérias-primas (energia, água potável, alimentos e biodiversidade) e o
monopólio da moeda padrão das trocas internacionais (sistema financeiro e
economia). Eles seguem em três direções: duas explícitas e partem do
Oriente Médio ao Extremo Oriente, cujo objetivo é a China, e ao Leste
Europeu tendo como objetivo a Rússia, como se pode comprovar pela lista
de países divulgada pelo então presidente George W. Bush, sob o epíteto
de “eixo do mal”; e uma terceira não explícita, em direção à América do
Sul, cujo objetivo é o Brasil.
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