NEOLIBERALISMO: A GRANDE OFENSIVA DO IMPERIALISMO

"...A teoria de John M. Keynes condensou todo o processo de luta da burguesia contra as crises cíclicas do capital. Modificou o caráter e o papel do Estado burguês, de mero comitê gerenciador dos negócios da burguesia para o de comitê planejador da produção social e de produtor da demanda efetiva, através da intervenção do Estado na produção —em ramos estratégicos da economia— para, por um lado, amenizar as contradições derivadas da anarquia da produção, já que em escala monopolista leva necessariamente à guerra de rapina neocolonial e, por outro, atenuar as contradições decorrentes da Lei Geral da Acumulação Capitalista, na medida em que a acumulação e centralização do capital e renda em um pólo (a burguesia) gera, em razão inversamente proporcional, um outro pólo (o proletariado), onde se concentra o desemprego, o pauperismo e a fome (o fenômeno da superpopulação relativa), impedindo que a demanda solvente se desenvolva na mesma proporção da produtividade social, logo, gerando as crises de superprodução, a guerra civil e barbárie social..."