sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Denúncia do Golpe Eleitoral contra a reeleição de Dilma Rousseff no Brasil

No final do ano passado, a presidenta Dilma, em sua mensagem de encerramento de

“Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas.”

A guerra psicológica é apenas uma parte de um movimento maior de guerra econômica que deve ser denunciada. Os economistas Passos, Cardoso e Brandes do DIEESE em um texto intitulado “A queda dos investimentos privados na economia brasileira nesse início de 2014” demonstram que uma taxa negativa de investimento de 2,1% no primeiro trimestre de 2014 significa que os grandes capitalistas, principalmente os de São Paulo, abstiveram-se de reinvestir o capital acumulado no ciclo anterior.

Sem qualquer compromisso com o país, eles transferiram seus investimentos para os títulos da dívida pública dos Estados Unidos na esperança de que um baixo crescimento do PIB rendesse manchetes ruins ao governo e o forçasse a tomar medidas antipopulares em pleno ano eleitoral.


Declaração IX Seminário Internacional de Lutas contra o Neoliberalismo

Depois dos grandes movimentos antineoliberais, antiglobalização e anti-capitalistas
da primeira década do século XXI, o que podemos observar no cenário da luta de classes internacional nos últimos anos?
As últimas décadas do século XX foram testemunhas da defesa enfática de duas teses: o fim da classe operária e o fim do socialismo.
Sem dúvida a recomposição do aparelho produtivo do capitalismo, iniciada no pós-Segunda Mundial, alterou significativamente o perfil da classe operária. O aumento da composição orgânica do capital, com o crescente aporte de capital constante (máquinas, equipamentos, matéria-prima) em detrimento do capital variável (força de trabalho) tem diminuído o emprego formal,  criado formas diversas de informalidade e aumentado o chamado setor de serviços. Assim  aumentou em termos absolutos  a classe operária ativa e empregada e também significativamente o número de desempregados.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Votar em Dilma é defender o Brasil!

...Votar em Dilma não é apenas assegurar as mínimas conquistas neste período de 12 anos de mandatos consecutivos do Partido dos Trabalhadores, mas a certeza da continuidade do caminho democrático do país, sua relação de respeito político com os demais países da América Latina e não permitir o retrocesso e a aventura imperialista das oligarquias, que dominam a economia e as estruturas arcaicas da sociedade. É garantir a continuidade da luta do povo brasileiro e latino-americano à sua libertação que se fará inexoravelmente diante das difíceis decisões e dramáticas ações decorrentes da crise do capital no país e no mundo. Por isso nosso voto continua em Dilma Rousseff!

Isto não significa um apoio acrítico ou que nos iludamos com as possibilidades de conquistar os objetivos históricos da classe operária e do povo pobre no país através do processo eleitoral e de governos dentro das regras do capital, mas a clara análise que diante da correlação de forças do momento histórico esta via de luta cumpre importância fundamental para o prosseguimento da luta sob novas condições que necessariamente estão por vir.

Nestes termos, nossas palavras de ordem são:

Defender o povo brasileiro!

Votar em Dilma Rousseff!

Derrotar Marina, Aécio e o plano reacionário das oligarquias!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Plano Nacional de Educação e a luta dos trabalhadores


   A batalha recente por mais verbas para a educação não se localizava nas
proximidades dos estádios onde vai ocorrer a Copa do Mundo, mas sim no Congresso Nacional.
    Há quatro anos Câmara e Senado debatiam o projeto do novo Plano Nacional de Educação (PNE) destinado a definir os rumos da educação nacional para o período 2011-2020. De imediato, salta aos olhos a demora de três anos para sua aprovação.
     Quais as dificuldades para se chegar a um acordo?
    É fato corrente que nas últimas décadas houve um crescimento significativo do acesso à escola, mas além de um conhecimento cada vez mais restrito a pontos específicos da ciência e da técnica, chama a atenção de todos os interessados no problema da educação a baixa qualidade da formação dos estudantes. O acesso ao ensino fundamental praticamente se universalizou, já que 97% dos brasileiros entre 7 e 14 anos estão matriculados.
    O analfabetismo funcional sofreu uma queda nos últimos 12 anos: em 2002 o Brasil apresentava um total de 32,1 milhões de analfabetos funcionais, o que representava 26% da população entre 15 anos ou mais de idade; hoje representa 18%. Nos últimos 12 anos foram criadas 14 universidades. É uma situação tão grave que mesmos os avanços parecem pouco notados. Como explicar esse quadro? 

Essa matéria foi publicada na Edição 473 do Jornal Inverta, em 26/06/2014

sexta-feira, 21 de março de 2014

Em defesa da sede da Inverta Cooperativa


A Inverta Cooperativa de Trabalhadores em Serviços Editoriais e Noticiosos LTDA, sociedade cooperativa, sem fins lucrativos, fundada em 1994, responsável por dezenas de publicações, entre elas o Jornal lnverta, é sediada na Rua Regente Feijó, 4 Sobreloja, Centro, Rio de Janeiro, RJ.
Difusora de Cultura através da literatura, na Inverta Cooperativa funciona a Biblioteca Arlindo Pinho, organizada em conjunto com o Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais, que contém milhares de livros raros de ciências humanas, com acesso gratuito disponível a qualquer cidadão.
O CEPPES, responsável pela criação da Inverta em 1991 é também a direção executiva da Rede de Economia Global - REGGEN, Cátedra de Economia Global da UNESCO.
Cumprimos o parágrafo único do Artigo 4° da constituição brasileira ao promovermos a integração latino-americana através da reimpressão do Jornal Granma Internacional de Cuba e da representação comercial da Agência de Notícias Latino-Americana Prensa Latina.
O imóvel, que abriga a Cooperativa Inverta há 20 anos, é de propriedade do Estado do Rio de Janeiro, com o qual foi assinado uma cessão de uso em 1994.
Durante todo esse período, sempre nos mantivemos adimplentes, sem haver atrasado um único pagamento, dos quais mantemos todos os comprovantes.
Dessa forma, foi com surpresa e aprensão que nos informamos de que o Estado, através da Rioprevidência, está buscando se alienar do imóvel, o que interfere diretamente em nossas atividades de difusão cultural e distribuição de literatura.
Em um período de Crise do Capital, as Cooperativas são uma das formas de defesa que a classe operária tem  para sobreviver.
O Estado tem a obrigação constitucional de promover a economia popular e não de remodelar a cidade ao gosto do grande capital.
Acreditamos que o centro histórico do Rio de Janeiro deve ser preservado. Não apenas seus prédios, mas também o patrimônio cultural e social dos diversos espaços culturais onde os trabalhadores exerçam suas atividades há décadas.
Mantemos nossa campanha permanente pelo espaço no qual os trabalhadores da Inverta Cooperativa possam exercer seu trabalho com dignidade.
Agradecemos a todos os nossos leitores e colaboradores pela permanente solidariedade recebida.

Trabalhadores da Inverta Cooperativa


Essa matéria foi publicada na Edição 471 do Jornal Inverta, em 12/03/2014

O Cenário Social no Brasil das Classes em Luta: Avaliações Políticas


     Os acontecimentos recentes em nosso país demonstram uma quase declarada luta aberta entre as oligarquias financeiras internacionais imperialistas, os monopólios associados menos dependentes aos países centrais do capitalismo, alguns possuindo um muito frágil caráter nacionalista, e as classes intermediárias ou médias, que se tornaram tambor de ressonância aos interesses imperialistas no país, arrastadas que são pelos paradigmas da modernidade econômica e moralidade política, parecendo serem “contratadas” para arrastarem as massas para um processo de caos interno, contaminando as classes operárias e camponesas, principalmente os extratos mais pobres da população, submetidas que são a todo tipo de repressão, como a época da ditadura civil- militar, seja esta oficial ou paramilitar, pretendendo com isso criar um ano eleitoral de quase completa ingovernabilidade...

Essa matéria foi publicada na Edição 471 do Jornal Inverta, em 12/03/2014
 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Seminário de lançamento da Subsede Nordeste da REGGEN/Rede e Cátedra da UNESCO/UNU em Economia Global e Desenvolvimento Sustentável


     Nos dias 5, 6 e 7 de dezembro foi realizado no campus Benfica da UniversidadeFederal do Ceará (UFC) em Fortaleza, o Seminário de lançamento da subsede nordeste da REGGEN/Rede e Cátedra da UNESCO/UNU em Economia Global e Desenvolvimento Sustentável.
      Com o tema central O Paradigma da Economia Global e Desenvolvimento Sustentável à Formação Discente e Docente em Educação, as conferências e debates apresentados no Seminário ajudam a compreender a educação brasileira de forma crítica, trazendo à tona sua relação com o paradigma de Economia Global e Desenvolvimento Sustentável, presente tanto em debates teóricos das cúpulas acadêmicas, como nas capas de revista e jornais do nosso cotidiano.