sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Conjuntura Atual e as Tarefas dos Comunistas Revolucionários

     "Diante do caráter de crise estrutural, orgânica e de transição do capital, a compreensão do que ocorre nesse momento é essencial; daí a ênfase que o Órgão Central do Partido Comunista Marxista-Leninista Brasil (PCML-Br) tem dado à batalha das ideias. É sabido também que não se trata somente da propaganda da análise da realidade, mas sim como essa compreensão se manifesta na intervenção revolucionária na luta de classes.
      A conjuntura que abriu em 2001 a partir do 11 de setembro com o ataque às Torres Gêmeas e ao Pentágono conteve a ascensão da luta de classes que se desenvolvia no mundo, através da luta contra o neoliberalismo, com manifestações em defesa dos direitos sociais ou dos protestos contra o Fórum de Davos e outros; no Oriente Médio há uma desestabilização crescente dos governos que guardam alguma contradição com o imperialismo, como Iraque, Líbia e Síria e a tentativa de sufocar  a resistência palestina. Na América Latina o círculo de fogo aumenta mediado por diversas táticas como o golpe aberto na Venezuela e Honduras, em que o primeiro foi derrotado pela intervenção organizada do povo trabalhador venezuelano e das Forças Armadas em defesa da Revolução Bolivariana; a tentativa de golpe no Equador; no Paraguai, Fernando Lugo foi deposto pelo parlamento e na Bolívia e Argentina a reação semeia contradições entre os interesses populares, com o intuito de desestabilizar os governos de Evo Morales e Cristina Kirchner...”

Essa matéria foi publicada na Edição 463 do Jornal Inverta, em 12/12/2012


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