
A conjuntura que abriu em 2001 a partir do 11 de setembro com o
ataque às Torres Gêmeas e ao Pentágono conteve a ascensão da luta
de classes que se desenvolvia no mundo, através da luta contra o
neoliberalismo, com manifestações em defesa dos direitos sociais ou
dos protestos contra o Fórum de Davos e outros; no Oriente Médio há
uma desestabilização crescente dos governos que guardam alguma
contradição com o imperialismo, como Iraque, Líbia e Síria e a
tentativa de sufocar a resistência palestina. Na América
Latina o círculo de fogo aumenta mediado por diversas táticas como
o golpe aberto na Venezuela e Honduras, em que o primeiro foi
derrotado pela intervenção organizada do povo trabalhador
venezuelano e das Forças Armadas em defesa da Revolução
Bolivariana; a tentativa de golpe no Equador; no Paraguai, Fernando
Lugo foi deposto pelo parlamento e na Bolívia e Argentina a reação
semeia contradições entre os interesses populares, com o intuito de
desestabilizar os governos de Evo Morales e Cristina Kirchner...”
Essa matéria foi publicada na
Edição 463
do Jornal Inverta, em
12/12/2012