...A inclinação do governo federal na resposta à crise sob a pressão do
imperialismo é mediatizada por dois extremos: se cumpre o receituário do
FMI e do G-7, sobra menos para investimento nas políticas sociais e
públicas, logo, mais penúria ao povo e aos municípios; se, pelo
contrário, rompe com o receituário neoliberal, é possível mais
investimento em políticas públicas, embora sofra com a paralisação
econômica dos setores imperialistas e pró-imperialistas na economia
nacional. Daí, ao se considerar a impossibilidade de constituir uma nova
correlação de forças no plano nacional nestas eleições, que freie os
intentos de violação da soberania nacional, que mantenha o esforço
nacional de combate à pobreza, atraso cultural e tecnológico, e,
sobretudo, que avance na construção de um novo paradigma de sociedade
com os demais países do continente e do mundo em alternativa ao sistema
do capital; o caminho que se apresenta é apoiar as forças progressistas e
antineoliberais que sustente a atual correlação de forças dos
trabalhadores e o povo pobre contra as oligarquias, para acumular forças
e impulsionar o governo da Presidenta Dilma Rousseff a desempenhar o
protagonismo histórico na defesa da soberania nacional e desenvolver a
constituição de um novo paradigma de sociedade em alternativa viável à
crise do capital e seu sistema... (Editorial do Jornal INVERTA n°460).
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