O sistema capitalista cruza outra crise de elevada magnitude neste
início de século XXI. As economias nacionais foram todas atingidas.
Difere apenas o grau de impacto em como se ressentiram na medida em que
esse capitalismo atua internacionalmente. Estados Unidos e Europa são os
mais vitimados. O primeiro exibe reduzidas taxas de crescimento
econômico, o que se reflete na criação de poucos postos de ocupação,
aquém da oferta de braços para o trabalho. Lá, o Estado do Bem Estar
Social, munido com garantias sociais de lei, para proteger o trabalhador
das adversidades, está mais distante. Os custos de contratação e
manutenção de mão de obra são quase inexpressivos o que confere maior
mobilidade de contratar e demitir. A reação resulta mais rápida e
fácil, embora o mercado por si só esteja longe de contornar a gravidade
do problema pela dimensão que atingiu. Mesmo com a atuação anticíclica,
mediante uma política monetária mais favorável à promoção do emprego
pela liberalidade de concessão do dinheiro e a menor intervenção bélica
em diversos pontos do globo terrestre, que consome vultosos recursos do
orçamento, os resultados obtidos tem sido questionáveis. O desemprego
apenas arrefeceu. As urnas vão proferir seu veredito ainda este ano nas
eleições presidenciais e julgar a gestão de Barack Obama.
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