Os
trabalhadores no Brasil e no mundo se manifestam neste 1º de Maio de
2012, uma vez mais, demonstrando seu vínculo histórico com a luta
do 1º de Maio de 1886 em Chicago, EUA, que consistiu em síntese na
histórica Greve Geral por redução da Jornada de Trabalho para 8
horas, por aumento de salário e melhores condições de trabalho,
cujo desdobramento trágico, por um lado, foi a repressão bestial da
classe burguesa culminando na prisão, tortura e execução pública
dos líderes grevistas; por outro, na unidade e solidariedade
internacional dos trabalhadores em termos econômicos e a elevação
desta luta à condição de luta de classe revolucionária quando
dirigida para a tomada do poder político e a mudança do regime
social do capitalismo para o socialismo. Contudo, considerando as
indiscutíveis transformações objetivas e subjetivas no sistema
capitalista nos últimos 126 anos, as concessões do movimento
operário internacional que se consumam em deserção, traição e
capitulação, de suas organizações e líderes, face ao inimigo de
classe (a burguesia e suas oligarquias) e a transformação das
manifestações do 1º de Maio em festa oficial de governos
capitalistas com shows musicais e sorteios de carros, pergunta-se:
qual o significado real e a importância histórica do 1º de Maio de
1886, para o movimento e luta dos trabalhadores atuais? Por que as
interpretações das transformações nas forças produtivas (força
de trabalho e meios de produção) no marco das mudanças nas
relações sociais de produção conduziram à divisão e ao
enfraquecimento do movimento e luta dos trabalhadores, levando à
presente condição? Qual a responsabilidade dos comunistas
revolucionários frente a esta realidade do Movimento Operário?
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